terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aprecie com moderação!

Os italianos são conhecidos no Brasil por suas excelentes iguarias. Os italianos de São Paulo são craques nas massas. Pizza melhor que a servida em São Paulo é quase impossível encontrar.


No Rio Grande do Sul eles também estão em grande número. E também por aqui fazem muito sucesso nos restaurantes.

Eu não sei exatamente o motivo, se é porque são de distintos locais da Itália, ou qualquer outro motivo, mas o fato é que os temperos dos italianos paulistas e dos italianos gaúchos são diferentes – não obstante ambos são deliciosos.

É na Cidade Baixa, palco de boa parte dos melhores cardápios em preços acessíveis de Porto Alegre, que os italianos são encontrados as pilhas. A “picanha da casa” do Cotiporã é de comer rezando. O “parmeggiana” do Copão é inigualável em sabor. Para quem gosta de “ala-minuta” grande, gostosa e barata precisa ir ao Tudo Pelo Social. Há ainda a “lazanha” do Baby, que é magnífica.

Menciono esses, porém exemplos e variedades não faltam dessas casas onde os chef’s e os proprietários são os descendentes de italianos.


Entretanto, para fazer justiça, eu preciso falar sobre o Nicus. Eu morei “séculos” na Cidade Baixa. Qualquer dia falo mais sobre o recanto mágico que é esse bairro. Por agora, vou falar do Nicus.

Esse lugar, na Rua General Lima e Silva, em frente ao Zaffari, eu conheci logo que cheguei do interior, em 1992 e o estabelecimento era bem diferente do que é hoje. Os proprietários já eram o Jacir e o Renato. E a comida, bom: já era deleitável!

Durante os muitos anos que vivi naqueles arrabaldes, frequentava o Nicus porque ali sempre encontrava o melhor menu com o gostinho mais parecido com o paladar da minha terra – Caxias do Sul.


A qualquer hora se come muito bem no Nicus. Não se trata de nenhum prato peculiar. Trata-se daquela comidinha caseira. Por conseguinte, todos os pratos são especiais. Contudo, para mim, há um pormenor que só encontro no Nicus: o mais legítimo vinagre de vinho tinto, produzido nas colônias da serra gaúcha. Um sabor sem igual.

Hoje almocei no Nicus, depois de algum tempo que não passava por ali. Como é bom quando a gente se sente em casa. Nem preciso pedir. O garçom já sabe das minhas preferências e bastou eu sentar e ele já me ofereceu um recipiente com o vinagre que adoro.

O tratamento, a afabilidade que me é auferida pelo Jacir, o Renato e todos os seus garçons é realmente especial. Mas essa não é uma prerrogativa minha. É um privilégio de todos os clientes que frequentam o Nicus.

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